domingo, 25 de março de 2012

Lixo Urbano

Descarte e reciclagem de materiais


Um dos grandes problemas para o planeta vem sendo a produção de lixo. Isto porque as atividades humanas produzem cada vez mais detritos, muitos destes de difícil decomposição.

Quando o homem se baseava no extrativismo vegetal para sobreviver, eram gerados menos resíduos, logo não havia preocupação com este assunto.

Mesmo que sejam de fácil decomposição o excesso de lixo prejudica o ecossistema. Causa problemas como poluição das águas e dos solos, a emissão do gás metano aquece cerca de 23 vezes mais que o gás carbônico e contribui para o agravamento do efeito estufa.

Quando o homem passou a extrair da natureza mais do que o necessário à sua sobrevivência a sobra de material foi inevitável e surgiram os primeiros problemas relacionados ao lixo:
A impossibilidade de armazenamento da quantia extra, que estragava e causava mau cheiro e proliferação de vetores, no caso dos alimentos, e outros incômodos para a sociedade como ter que destinar um local para o material não utilizado.

Vem da idade da pedra a ideia de produção de objetos úteis ao cotidiano como as ferramentas rudimentares. Mas com o passar do tempo o homem passou a utilizar outros materiais para substituir a madeira e a pedra.






Em outro período valorizou-se muito os metais. O vidro também já ocupou posição de destaque entre os materiais mais utilizados. Novas ligas foram surgindo, de forma mais adequada e prática para o uso. A evolução destes materiais caminhou junto a evolução da ciência e do desenvolvimento de técnicas para sua obtenção.
















Em meio ao séc. XVII, grande parte do lixo era formada por restos de alimentos. Todavia, após a Revolução Industrial na Europa, isso mudou. Houve grande exploração de recursos naturais em todo o planeta e a produção de uma quantidade enorme de resíduos, os quais o impacto ambiental era desconhecido. A sociedade mesmo se organizando para a  coleta desse material encontra problemas, pois a produção só aumenta.

No Brasil esta preocupação surgiu em 1880, quando o Imperador D. Pedro II assinou o Decreto 3024, aprovando o contrato de limpeza e irrigação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Este contrato foi executado por Aleixo Gary e Luciano Francisco Gary, daí a designação "gari" para os trabalhadores da limpeza urbana em muitas cidades brasileiras.

O material produzido sempre teve o intuito de tornar a vida do homem mais cômoda. Alguns materiais trazem conforto ou praticidade, como o plástico, que por ser resistente e leve pode substituir madeiras, metais e vidros. Há materiais que conferem status, por exemplo, os aparelhos eletrônicos que a todo tempo mudam e findam por ser substituídos em ritmo acelerado, mesmo o anterior estando em boas condições de uso.

Por conta da relação custo benefício, os plásticos ganharam mercado e atualmente os encontramos em uma diversidade de produtos que vão desde descartáveis até motores automobilísticos. Por ser um material de difícil decomposição, tornou-se um grave problema.




A ideia de reciclagem vem desde a década de 70 e o desafio nos dias de hoje é otimizar a produção e a utilização dos plásticos existentes e criar maneiras de reciclagem efetivas, além do reaproveitamento deste material.

Quando reciclamos economizamos recursos naturais não renováveis e energia, geramos empregos e evitamos o depósito de materiais tóxicos no ambiente.

O sistema de coleta e a separação do lixo devem ser eficientes para se obter reciclagem satisfatória. O poder público é responsável pela coleta e destino do lixo e cada cidadão por separar seu lixo adequadamente.

A reutilização de materiais é importante também, pois não geramos lixo.

A redução consiste em diminuir o consumo e por consequência a quantidade de lixo.

A conscientização em consumir apenas o necessário, reduzindo resíduos, gastos energéticos e extração de recursos naturais.