domingo, 15 de abril de 2012

Tipos de Lixo




A palavra lixo deriva do latim (lix) e significa cinzas, já que grande parte dos resíduos durante um tempo era proveniente da queima de lixo. No dicionário Aurélio, a definição é coisa inútil, velha, sem valor, sujeira. Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é definido como restos de atividades humana considerado inútil, indesejável, descartável, podendo apresentar-se em estado sólido, semi-sólido (com teor de umidade inferior a 85%) ou líquido.

Com estas definições podemos afirmar que o lixo é constituído por resíduos produzidos através da atividade humana. Mas será que é de todo inútil? O que é considerado inútil para “x” é inútil para “y”?

Materiais que não possuem serventia para quem o descarta pode ser matéria prima para um determinado produto ou processo. Mas esse descarte, nem sempre chega a quem pode utilizá-lo.

Vimos anteriormente que com o avanço tecnológico a produção de lixo ficou cada vez maior e a coleta e os lugares para receber esse lixo não acompanharam tal crescimento provocando nas áreas urbanas um acúmulo maior.

O lixo deve ser recolhido freqüentemente e encaminhado a locais apropriados para minimizar os impactos nos grandes aterros.

Para isso acontecer, é preciso conhecer a procedência desse material.
  •  Lixo Domiciliar -> composto por matéria orgânica, latas, plástico e vidro.
  • Lixo Comercial -> Parecido com o domiciliar, porém com maior quantidade e variedade de embalagens plásticas.
  •  Lixo Público -> é o lixo recolhido nas ruas.
  •  Lixo Especial -> Formado para resíduos que precisam de cuidados para o tratamento a manipulação e o transporte. Ex.: Pilhas, baterias. Embalagens de agrotóxicos e etc.
  •  Lixo de Serviço de Saúde -> Resíduos provenientes de serviços hospitalares e/ ou similares, potencialmente transmissores de doenças e contaminantes.
  •  Lixo Industrial -> Produzido por indústrias, classificado como lixo especial quando requer cuidados específicos. Do contrário, é tratado como lixo comercial ou doméstico.
  •  Lixo Radioativo -> Geralmente provem de clínicas e hospitais. Necessita de cuidados específicos, pois pode representar perigo ao ambiente.
Mesmo sabendo de onde vem o lixo, nem toda lixeira é o local ideal para jogarmos o nosso lixo. Diferentes materiais misturados podem prejudicar a coleta e o destino dos rejeitos, afetando o tratamento e a reciclagem.


        Separando corretamente e organizando os resíduos é possível dar um destino correto a cada tipo de descarte.


        Separar o lixo é mais que organização é cidadania, uma vez que colaboramos com a sociedade.


        A conscientização é difícil, pois os maiores geradores não vêem os problemas causados por seu lixo, por estarem nos grandes centros, bem longe do destino final destes.

É de fundamental importância reduzir a quantidade de lixo.
  •  Comprar objetos com poucas embalagens e bebidas em frascos reaproveitados ou reciclados;
  •  Diminuir o uso de papel e plásticos e aproveitá-los ao máximo, antes do descarta;
  • Não adquirir produtos sem necessidade.

Adquirir consciência do tipo de lixo se faz necessário para conhecer de que é feito cada material que precisamos descartar, qual é o melhor destino para ele e se o seu consumo é inevitável.

A decomposição material depende de uma série de fatores que englobam luminosidade, umidade, temperatura, ph e etc.

A tabela de tempo de decomposição de materiais é um poderoso instrumento de sensibilização que faz as pessoas pensarem na responsabilidade individual com relação ao lixo. Há, porém, muita variação da informação. Devido ao fato de que o tempo de decomposição deverá variar de acordo com as condições do solo ou ambiente em que os materiais foram descartados.



Lista por material e tempo de degradação:

Latas de Aço: 10 anos
Alumínio: 200 a 500 anos
Cerâmica: Indeterminado
Chicletes: 5 anos
Cordas de nylon: 30 anos
Embalagens Longa Vida: Até 100 anos (alumínio)
Embalagens PET: Mais de 100 anos
Esponjas: Indeterminado
Filtros de cigarros: 5 anos
Isopor: Indeterminado
Louças: Indeterminado
Luvas de borracha: Indeterminado
Metais (componentes de equipamentos): Cerca de 450 anos
Papel e papelão: Cerca de 6 meses
Plásticos (embalagens, equipamentos): Até 450 anos
Pneus: Indeterminado
Sacos e sacolas plásticas: Mais de 100 anos
Vidros: Indeterminado

Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo



De qualquer maneira esses dados são incontestes no que se refere ao fato de que o lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira e devemos, por tanto verificar todas as possibilidades de reintroduzi-lo na cadeia produtiva da reciclagem ou de aumentar o seu ciclo de vida.

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